De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm),
o e-commerce espera faturar R$ 3,45 bilhões em 2019, aumento de 18% em
comparação ao ano anterior, com o valor médio das compras girando em
torno de R$ 340,00. Dentre os segmentos mais procurados estão:
informática, eletrônicos, moda e acessórios e casa e decoração. Por
isso, é importante que os varejistas se preparem com antecedência.
Para que os consumidores possam aproveitar melhor a data, Rodrigo Camargo, head de moderação do Promobit, social commerce que reúne as melhores ofertas da internet, Tom Canabarro, co-fundador da Konduto, empresa de antifraude para pagamentos online, e Diogo Cuoco, CEO da Taki
Pagamentos - startup com soluções para facilitar diversos tipos de
pagamentos - listaram algumas dicas para ajudá-los a comprar com
segurança.
Vale
a pena esperar a Black Friday? Segundo Rodrigo Camargo vale a pena sim.
Cada ano que passa as lojas estão fazendo ofertas mais agressivas na
Black Friday com objetivo de atrair as pessoas que esperam a data para
as compras. A variedade de produtos realmente baratos vem aumentando com
os anos, mas não é tudo que está em promoção nessa época, como a
maioria das pessoas acreditam. As lojas têm começado a disponibilizar
promoção geralmente uma semana antes e se mantém uma semana depois, onde
em muitos casos o produto chega a aparecer mais barato do que no dia da
Black Friday.
Como
saber se realmente está pagando o menor preço? Segundo Rodrigo, a
melhor forma é usar ferramentas disponíveis na internet que ajudam a
saber se o valor está no menor preço. Existem opções como comparadores
de preço e comunidades voltadas à economia que vem se tornando cada vez
mais relevantes. O Promobit,
por exemplo, conta com milhares de usuários que compartilham ofertas
diariamente, que são verificadas uma a uma para garantir que estão entre
os menores valores registrado nos últimos meses. Além disso, o
consumidor pode cadastrar produtos para ser alertado quando entrar em
promoção, ficando difícil perder as melhores ofertas.
Quais
são os tipos de golpes mais comuns na Black Friday? Os mais comuns são
descontos muito acima da realidade, onde a loja aumenta o valor anterior
para criar uma percepção falsa de desconto, conta Rodrigo. Outra
prática comum e muito perigosa são as páginas de phishing, que é quando um site se passa por outro para roubar os dados de compras do consumidor, conta o especialista.
Como
se proteger dos golpes? É sempre importante desconfiar das ofertas com
desconto muito grande. Como os sites são idênticos aos verdadeiros, o
consumidor precisa ficar atento a URL da página, que é sempre diferente
da URL das lojas. No Promobit
usamos um sistema próprio para identificar links falsos: como todas as
lojas são verificadas, garantimos aos membros da comunidade que estão
comprando de lojas verdadeiras, finaliza Camargo.
Para Diogo Cuoco, da Taki
Pagamentos, uma outra maneira dos consumidores se protegerem de golpes
virtuais é usarem e abusarem das tecnologias para compras na internet.
“Gerar cartões virtuais para compras online é uma boa pedida, uma vez
que o cartão fica disponível somente por um período de uso, definido por
cada usuário dentro do aplicativo do banco”, explica.
Qual
a forma de pagamento mais adequada para a data? É muito importante
verificar quais as formas de pagamento que são aceitas no e-commerce,
especialmente se a loja virtual disponibiliza a opção do cartão de
crédito. “Uma loja, para poder receber pagamentos via cartão, precisa
apresentar uma extensa documentação -- e isso, por si só, já cria uma
grande barreira para um fraudador oportunista. O cliente não precisa
necessariamente escolher pagar no cartão, mas só de o fato de o
estabelecimento oferecer esta opção já significa muita coisa”, ressalta
Tom Canabarro, co-fundador da Konduto.
Por que se atentar as medidas de segurança? “O consumidor precisa tomar cuidado com e-mails falsos (phishing),
manter um antivírus sempre atualizado no computador e no smartphone e
nunca deve enviar dados sensíveis de cartão de crédito (número, código
CVV e validade) por e-mail, chat ou mensagem de texto”, ressalta
Canabarro. Sobre o assunto, Diogo Cuoco
opina: “Brasileiros são amistosos e acostumados a emprestar o cartão de
crédito para amigos e familiares, a fim de ajudá-los a fazer alguma
compra. No entanto, ainda que sejam pessoas de confiança, é preciso
acompanhar de perto e saber onde pretendem usar o cartão, para evitar
dores de cabeça”, finaliza.
Fonte: IT Forum 365
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